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Para escrever (mas não só), às vezes é preciso algo além da vontade…

É isso…

Há algum tempo, no meu caso, algo se quebrou ou foi perdido em relação à escrita. Não foi apenas uma diminuição do desejo de escrever, mas escrever enquanto ato.

Se foi, poderia dizer… Não para “não mais”, mas, pelo menos durante muito, a escrita me pareceu sem sentido – como se tudo o que tivesse para dizer não fizesse mais sentido ou relevante.

Talvez a pluralidade de espaços de escrita termine por limitar a vontade de escrever e ative mais o tempo de sorver que o tempo de criar.

Algo bastante estranho, diria… Mas, dada minha atual perspectiva, um tema que certamente tem merecido uma atenção mais dedicada, visto que, creio, escrever por escrever, talvez seja uma saída possível para tudo isso.

Esse meu writer’s block particular e preguiçoso pede provavelmente que eu apenas escreva em um fluxo contínuo e dando vazão ao que atravessa minha cabeça.

Há tanto sobre o que escrever e um tempo relativo tem sido desperdiçado no consumir o que outros pensam, gravam, filmam e por aí sigamos…

Como digo no título, por vezes é necessário algo além da própria vontade – e isso vale para quase tudo -, mas, para a escrita (esta, ato solitário), é algo que nos exige bem mais que apenas vontade: pede compromisso; pede apreço; cuidado…

Pode ser uma promessa vã – mais uma… Por outro lado, talvez consiga dar vazão a este tanto que quero dizer, mesmo que em poucos parágrafos ou poucas linhas.

Tentemos, né!?

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