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O que dizer dessas redes, seus donos e do apreço pelo pior!?

Zuckeberg, dono da Meta, criador da Rede Social, é alguém ávido por grana. Apenas grana… É ela, a grana, e seu querido irmão, poder, que atiçam o interesse de Zuckeberg por jogar ainda mais lama no lodaçal desinformacional chamado Meta/Facebook.

É nessa lama que Trump pretende retomar seu reinado sobre um mundo de brutos e extremistas. Não é sobre a informação ou liberdade, mas sobre como tolher ambos para que o poder flua sem amarras e os inimigos daqueles que o detém sejam retirados do caminho.

A fala de Zuckeberg em que prega a retirada de controles sobre os discursos no Facebook tem aquele retrogosto de chorume característico de quem sabe ter sido apartado de uma festa, mas quer dela participar de qualquer jeito.

Não se engane, não é sobre comunicação, informação ou preocupação com a qualidade do que se difunde: Zuckeberg também quer reinar sobre a mentira – e não fake news, sejamos francos – e participar deste banquete que se inicia…

O fluxo nas redes ditará o futuro e a ordem política que se seguirá dependerá de quem estará à frente ou resistindo a tal torrente.

Não por acaso, talvez devessemos nos permitir uma leitura atenta de Innis: para ele, quem deseja o poder em um determinado momento histórico e social deve ter atenção aos modos e métodos de transmissão de saberes e informações que caracterizam e encerram tal instante…

Zuckeberg parece entender Innis muito bem – mesmo que tardiamente…

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