Belako
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Belako é uma daquelas bandas que você deveria estar ouvindo por motivos de “porque, sim”…

Em “When The Music Is Over”, Jim Morrison canta que “a música é sua única amiga até o fim”. Bem, a música tem sido minha parceira na pandemia: daquelas que, em tempos de distanciamento e cuidados com a Covid-19, vem ocupando pratiamente todos os espaços do meu dia-a-dia…

Um ponto interessante dessa constatação reside nesse lance das descobertas, dos novos sons, novas bandas e afins, e, bem, neste ano de pandemia – em que completei um ano em casa enquanto escrevo esse post – me permitiu descobrir boas novidades e surpresas.

Uma dessas surpresas vem da província de Vizcaya no País Basco, comunidade autônoma da Espanha, e atende pelo nome Belako.

Formada por Cris Lizarraga (vocais e teclados), os irmãos Lore e Josu Billelabeitia (baixo e guitarra respectivamente, além da voz) e Lander Zalakain (bateria e voz), a banda já tem quatros discos lançados e o último deles, Plastic Drama, saiu no ano passado. E foi justo este Plastic Drama um dos meus achados deste 2021 que se iniciou: uma banda a qual simplesmente desconhecia até aqui, mas que detinha uma sonoridade que, de imediato, me pegou de jeito.

Estão lá as guitarras, os vocais etéreos, a sujeira e microfonia que tanto me cativam em diferentes bandas. Os vocais de Cris Lizarraga, me cativaram de imediato e na mesma medida em que procurava listar as diferentes referências do que escutava: estava lá algo da Kim Gordon (Sonic Youth), da Lætitia Sadier (Stereolab), passando por ecos de Kim Deal (Pixies)…

E a banda mescla muito bem todas essas referências em um trabalho que merece toda a atenção.

Talvez a Belako não salve sua vida, mas, pelo menos nesses tempos esquisitos, tem me ajudado com boa música…

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